Aqui jaz um jarro
Nele habitava o
poeta de barro
que verteu o
cântaro de seus cantos
recitando às
raízes
suas
derradeiras
águas
derramadas
evaporou poesia
‘té o fim:
e quando o sol
chamejou sua argila
deixou de lado
seu jarro
fermentou suas
uvas
e foi-se
mundo-fora
brincar de fazer chuva